Gregos,
indianos, cristãos e muçulmanos já possuíam suas
próprias teorias heliocentristas.
É comum atribuir ao italiano Galileu
Galilei (1564-1642) a criação do heliocentrismo. Apesar
de o astrônomo renascentista ter contribuído muito para
a aceitação dessa teoria no meio científico, a ideia de
que a Terra se move em torno do Sol já vinha se
desenvolvendo desde a Antiguidade.
No século V a.C., o filósofo grego
Filolau formulou pela primeira vez a hipótese de que
nosso planeta não ocupava o centro do Universo. Para
ele, a Terra girava em torno de um “fogo central”, cuja
luz era somente refletida pelo Sol. Posteriormente, no
século V d.C., astrônomos indianos elaboraram teorias
sugerindo que o globo terrestre orbitava ao redor do Sol
e mencionando o que chamaríamos mais tarde de “lei da
gravidade”.
Estudos do tipo continuaram a ser
produzidos em plena Idade Média, mas o geocentrismo de
Aristóteles e Ptolomeu perdurou, graças à Igreja
Católica, como forma mais aceita de entender o movimento
do planeta.
Foi preciso esperar até o século XVI para
que o heliocentrismo alcançasse o status de teoria
científica, e devemos esse avanço não a Galileu, mas ao
médico e astrônomo polonês Nicolau Copérnico
(1473-1543). Suas pesquisas resultaram na obra Das
revoluções das esferas celestes,
concluída em 1530 e publicada em 1543, na cidade de
Nuremberg, pouco antes da sua morte.
Fonte:
História Viva |