cabeçalho Issn 2317-9929
Artigo

 

 

 

Confira

Normas editoriais

Conheça nossas normas para publicação na Revista O Historiante.

Confira

Arquivo do site

Nossos arquivos empoeirados estão cheios de muita informação histórica. Fique à vontade e faça suas pesquisas.

Chamada para publicações

Revista Historiante Edição 4 – Dossiê "E as Marias se defendem..."

 

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Historiante passou por reformulações no ano de 2016. A equipe mudou, e o próprio site foi desativado e reativado. Agora, passadas as águas turbulentas, estamos de volta. Reabrimos, desse modo, a chamada de publicações da edição 4. Colabore conosco e envie seu trabalho, que pode ou não estar dentro do dossiê temático proposto.

Conheça as edições anteriores - CLIQUE AQUI.

ATENÇÃO: Os autores que já haviam colaborado no ano de 2016 e tiveram seus artigos aprovados permanecem com o trabalho no prelo, pronto para publicar.

CHAMADA:

Recentemente o filme “As Sufragistas” retratou a luta das mulheres no inicio do século XX na Inglaterra para ter direito ao voto e, mais do que isso, por liberdade. O que mudou desde então para as mulheres?
Esta chamada tem o objetivo de propor reflexões contemporâneas acerca das conquistas das mulheres ao longo do tempo e discutir a questão da banalização da cultura de violência contra as mulheres em nossa sociedade, em comemoração aos 10 anos de criação da Lei Maria da Penha.

No ano de 2015, uma onda dividiu o país por causa de um conceito: Feminismo(s). Muitos debates aconteceram principalmente nas redes sociais e nas ruas, tanto que chegaram ao principal processo seletivo de ingresso as universidades federais – o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O tema foi abordado nos dois dias da prova e levou muitos à loucura, seja pelo amor ou o ódio a esse movimento que busca o reconhecimento de igualdade de gêneros.

Fato é que podemos observar que a luta contra os diversos tipos de violência às quais as mulheres estão submetidas está cada vez mais forte, seja de maneira efetiva nas articulações de coletivos ou de forma individual na maneira de (não) ser, vestir e se comportar. O silêncio de outrora, característico de uma sociedade patriarcal, vem sendo quebrado pelas constantes denúncias e matérias que veiculam o assassinato de mulheres pelos companheiros por motivos torpes, demonstrando assim a persistência da violência de gênero que atinge desde meninas até as senhoras idosas.

Os valores considerados ‘tradicionais’ estão em crise. As identidades flutuantes permitem as redefinições dos sujeitos, e a sociedade brasileira inserida nesse globo não tem como ficar alheia a esses processos. As Marias, nas suas diversas categorias e recortes de classe, irão defender a si e às outras, em busca da liberdade, alvo constante nesses movimentos sociais e na sociedade que se delineia de uns anos para cá.
A cantora Pitty, um dos ícones pop do feminismo que influencia muitas mulheres com suas ideias define muito bem esse novo ideário: “pois eu não volto pra cozinha, nem o negro pra senzala, nem o gay pro armário, o choro é livre (e nós também)”.

Desta forma, destacamos então alguns temas, não no sentido de limitar a discussão, mas de orientar pontos que consideramos imprescindíveis para este debate:

- Representatividade das mulheres na mídia como reflexo da luta. Diferentes abordagens tanto historiográficas como para mostrar ações das mulheres na sociedade (filmes, livros, documentários, entrevistas, etc.).

- Primavera pelos direitos sociais (Persistência de problemáticas devido às questões religiosas, tais como a questão do aborto).

- Diferentes formas de violência. Combate à cultura de violência, no sentido de desnaturalizá-la.

- Diferentes conceitos de feminismo.

- O radicalismo

- Lugar ético, moral e ideológico do homem na luta.

A equipe da Revista O Historiante espera os escritos de colaboradoras e colaboradores inseridos em uma vasta área de trabalho, já que os eixos norteadores perpassam pela História, Ciências Sociais, Serviço Social, Direito e áreas afins, bem como uma escrita de cunho militante advinda de pessoas envolvidas com o movimento feminista. A proposta é contemplar a diversidade de autores e autoras em consonância com a diversidade de Marias e lutas existentes ao longo da História.

- Recebimento de propostas para publicação:

De 05/02 a 08/04

- Email para envio dos trabalhos:

[email protected]

- Data prevista para publicação da revista:

29 de abril de 2017