O racismo em propagandas de sabão do século XIX

Compartilhe

Capa: Propaganda racista da Lautz Bros. & Co’s Soap – veiculada em Buffalo, Nova York, nos Estados Unidos no final do século XIX.

Veiculada na última década daquele século, o cartaz demonstra a “eficácia” do sabão ao embranquecer um homem negro durante a “limpeza”.

Mergulhado até o último fio de cabelo no mar da Eugenia, pseudo ciência que hierarquizava o ser humano pela cor com um discurso vagamente baseado e distorcido da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, esta é uma amostra significativa do pensamento racista em vigência nos EUA, e que encontrava eco no mundo todo.

O racismo está presente em diversas peças do período, mas em especial as marcas de sabonete parecem ser as mais recorrentes nesse tema, utilizando a mesma estratégia: a negritude associada à sujeira, e a branquitude sendo sinônimo de limpeza e asseio.