11/11/2013
Plano de aula -
O império Português e o projeto da França Equinocial
Prof.ª
Joyce Oliveira Pereira
(Clique aqui e confira mais
textos desta autora)
Disciplina:
História
Duração da Aula:
45 a 55 minutos aproximadamente.
Objetivos |
Conteúdo |
Metodologia |
·
Explanar a
importância da ocupação do Maranhão nos séculos
XVI e XVII;
·
Expor a
presença francesa no Maranhão;
·
Contextualizar
a discussão. |
·
Definição do
território Maranhão à época;
·
União Ibérica
e inimigos de Castela;
·
Presença
francesa antes de 1612;
·
O projeto da
França Equinocial;
·
400 anos de
São Luís. |
·
Aula
Dialogada;
·
Leitura e
interpretação de textos complementares;
|
Recursos |
Avaliação |
·
Quadro Branco;
·
Pincel;
·
Fotocópias;
·
Jornais;
·
Revistas. |
·
Participação;
·
Confecção de
um pequeno texto sobre o conteúdo explanado. |
Observações
1. O ponto a
ser mais enfocado nesta aula é a atualidade do tema: em
2012, comemorou-se os 400 anos de São Luís e por isso há
disponível muito material a ser trabalhado (matérias de
jornal, reportagens);
2.
Inicialmente, deve-se destacar a importância do
território e a extensão do que era chamado de Maranhão à
época (bem mais abrangente do que a delimitação atual). Enfoque a
‘competição’ entre os países europeus pela conquista e
posse do território e o porquê desta ‘disputa’
(demonstrar a vantagens econômicas que o território
proporcionava);
3. Não
se deve esquecer que neste momento histórico o
território do Maranhão, estava sob domínio de Espanha
devido à União Ibérica e, que muitas dessas invasões
levavam em conta os conflitos entre Espanha e os outros
países europeus;
4.
Atualmente, novas pesquisas têm apontado a circulação de
estrangeiros no Maranhão antes de 1612. No caso dos
franceses, havia uma feitoria chamado de Miganville que
serviu de ponto de apoio para a vinda da expedição de
1612 com Daniel de La Touche. Sobre isso, ver:
Vinhais
Velho: achados arqueológicos. Disponível em http://cev.org.br/comunidade/historia/debate/vinhais-velho-achados-arqueologicos.
5. Neste momento, a explicação
sobre o projeto francês para o território deve ser
feita. Para tal, ver:
DAHER,
Andréa. O
Brasil francês. As
singularidades da França Equinocial. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
6. Trazendo novos conteúdos, pode-
se destacar os diferentes modos de guerrear do francês
(Guerra de Flandres) e do português (Guerra Brasílica),
bem como o mito do ‘Milagre de Gaxenduba’ que ajudou na
expulsão dos franceses. Sobre isso ver,
LACROIX, Maria de Lourdes
Lauande. Jerônimo
de Albuquerque Maranhão: guerra e fundação no Brasil
Colonial. São Luís, UEMA, 2006.
7. Explorar a polêmica em torno da
fundação de São Luís que possuiu duas vertentes: 1612 ou
1615. Para saber mais,
LACROIX, Maria Lourdes Lauande. Fundação
Francesa de São Luís e seus Mitos. 3. ed. São Luís:
Editora UEMA, 2008.
8. Com as matérias selecionadas,
podemos fazer exercício de interpretação das fontes que
pode resultar desde um texto até um trabalho mais
complexo a ser apresentado. Deve-se pesquisar as
comemorações organizadas pelos poder estadual,
municipal, anúncios publicitários.
Bibliografia sugerida
Fontes Primárias
Impressos
A rendição
dos franceses no Maranhão.
São Luís: Instituto Geia, 2010.
MORENO, Diogo de Campos. Jornada
do Maranhão. Brasília: Senado Federal, Conselho
Editorial, 2011.
DAHER, Andréa (Org.). Papéis
da Conquista do Maranhão (1612-1624).
São Luís: AML, 2009.
Livros
BOXER, Charles. O
império Marítimo português, 1415, 1825. São
Paulo: Companhia das Letras, 2002.
CARDOSO Alírio. A Conquista do Maranhão e as disputas
atlânticas na geopolítica da União Ibérica (1596-1626). Revista
Brasileira de História, v. 31, p. 317-338, 2011.
DAHER, Andréa. O
Brasil francês. As
singularidades da França Equinocial. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
LACROIX, Maria de Lourdes
Lauande. Jerônimo
de Albuquerque Maranhão: guerra e fundação no Brasil
Colonial. São Luís, UEMA, 2006.
MEIRELES, Mário. França
Equinocial. 2ª edição. São Luís: Civilização Brasileira,
1982.
(Texto da
Prof.ª Joyce Oliveira Pereira, da redação d'O Historiante)
(Clique aqui e confira
mais
textos desta autora)
|